Capítulo 1
Depois que sai do parque, passei na casa da Anna, peguei o skate e fui pela rua que saía em três praias depois do píer de Santa Mônica, queria que fosse uma mais longe mas eu precisava sentar e pensar, mesmo sabendo que eu não iria conseguir fazer isso pois as lágrimas já estavam ameaçando cair. Em pouco tempo cheguei a praia e sentei na areia, não tão perto do mar, mas o suficiente pra molhar meus pés, eu precisava daquilo, me fazia relaxar, mas parece que não tava funcionando. Eu chorei por muito tempo enquanto meu celular tocava, eram as meninas e ele, aquele que me traiu bem na minha frente, não sei porque ele insistia em me ligar, eu não iria atender e a gente não iria conversar. Depois de quase cinco horas de choro e meu celular tocando, sobrou só o som das ondas, aquilo sim me tranquilizou e comecei a pensar e classificar as possibilidades dele ter mesmo me traído ou ter sido outra coisa:
Possibilidade de Engano:
" A Caroline pode ter ficado atrás dele na fila da montanha-russa, na hora de entrar ele não viu quem era e quando já tava sentado ela sentou lá, não tinha como ele sair e ela beijou ele a força. "
Possibilidade de Traição:
" Eles já estavam com um caso e aproveitaram pra se beijar e todo mundo ver. "
" Ele já sabia que ela tava atrás dele, mas fingiu não saber e quando estavam lá em cima beijou ela e ela ( que não é boba ) retribuiu o beijo. "
Essa duas possibilidades entre outras comprovas que ele me traiu sim, não foi engano nem a força, ele simplesmente NÃO PRESTA!
Depois de comprovar que ela me traiu mesmo, chorei mais e acabei caindo no sono. Quando acordei eram 6:48, decidi ir pra casa da Anna já que todo mundo deveria estar dormindo e eu tinha uma cópia da chave era só me trancar lá e foi nesse momento que dei graças à Deus por ele ter ficado no quarto do Bernardo e do Joseph, assim eu poderia ficar só no quarto que depois de muita insistência ficou só pra mim. Cheguei nas pontas dos pés e fui ao banheiro, lavei meu rosto e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, mas na hora que eu estava indo pro quarto a Katherine me viu, pegou no meu braço e me puxou pelo braço até "meu" quarto.
— O que você pensa que tá fazendo quando sai por aí e não liga pra ninguém? Você nem conhece a cidade direito e deixa a gente morrendo de preocupação. — Ela falou baixo para não acordar ninguém dos quartos ao lado e soltou meu braço
— Eu precisava ficar só, precisava pensar, chorar, me tranquilizar e não queria vê-lo. — Falei baixo também.
— Tá bom, o que ele fez foi errado, mas o que custava me atender e dizer que estava bem? Não custava nada não é? — Ela falou com uma expressão de raiva, mas ela não tava com raiva de mim, ela nunca ficava com raiva de mim.
— Desculpa — Falei ainda mais baixo. — Agora, se você quiser ficar aqui comigo não tem problema, eu vou resolver algumas coisas no computador, você viu o notebook?
— Você sabe que não fico com raiva de você não é? — Ela falou e eu apenas assenti. — Tá em cima da cama, o que você vai fazer?
— Você vai ver, senta aqui. — Nos sentamos na cama e eu comecei meu trabalho, primeiro, Facebook: " Valerie está solteira "
— Não tô acreditando que você tá fazendo isso, mudando seu status Valerie? Vocês nem conversaram ainda. — Ela falou olhando pra mim.
— E você acha que eu ainda vou ouvir aquele idiota? Não, pois é, acho que você pensou nessa resposta não é? O que ele fez não tem perdão Katy. Traição não tem perdão.
— Então tá bom, eu não vou concordar nem discordar, só acho que vocês deveriam conversar.
— Essa é a minha conversa, toda vez que ele acorda já vai abrindo as redes sociais, vai ver minhas atualizações e já vai estar feita nossa conversa. — Falei como se fosse algo simples.
— Não é simples, ele vai saber que você tá aqui e vai bater nessa porta, vocês sabe não é?
— Você fala como se ele fosse se estressar. — Falei me irritando.
— E você acha que não vai? Ele não vai gostar nada de você resolver as coisas assim sem nem conversar.
— Problema dele, a única pessoa que tem direito a ficar estressada nessa história sou eu, quem foi traída foi eu.
Começamos a ouvir alguém bater na porta.
— Valerie, abre a porta, a gente tem que conversar. — O Peter falou tentando abrir a porta.
— Eu vou sair. — A Katy falou já abrindo a porta, saiu e o Peter entrou com o notebook dele na mão.
— A gente precisa conversar — Ele disse
[...]
1 comentários
Ansiosa para a continuação ♥
ResponderExcluirVê o texto que eu publiquei aqui? http://fashioncoolnews.blogspot.com.br/2013/05/como-eu-era-antes-de-voce.html